Ia de rastos, segura nas muletas para não cair, seguia em direcção ao Centro de Saúde e de olhos no chão. Pisava devagar para que as pedras não a magoassem.
Vinha de longe do outro lado da cidade,não havia transportes e ninguém lhe deu boleia .
Ela vinha sozinha e estava cansada.
Da minha janela, fiz-lhe companhia com o olhar.
1 comentário:
se todos nos emprestassem um pouco da força de um olhar, caminhariamos certamente muito mais facilmente. jinhos
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