Quando existe amor de verdade não há lugar para uma traição.


Ontem uma amiga ligou-me a chorar, porque descobriu que o seu marido andava a traí-la, estupefacta e incrédula fiquei a ouvir os seus lamentos sem poder dizer nada, enquanto imagens de  um outra traição, emaranhava-se na minha mente, fazendo palpitar dolorosamente as cicatrizes do meu coração. 
A dor causada por uma traição é difícil de ser superada e as consequências podem ser muito perigosas e preocupei-me com a dor que aquela mulher verbalizava, sem encontrar palavras para a consolar naquela hora. 
Nesta altura as relações amorosas são voláteis e quase necessárias para juntar ao curriculum vitae de cada um, tornando o amor indispensável, pois é mais fácil, não havendo esse sentimento enraizado por fim a qualquer relação. 
Na sociedade de hoje ficou fora de moda, “ amar até que a morte nos separe”, o amor entre duas pessoas  sendo verdadeiro, produz efeitos benéficos,  para a saúde física mental e psicológico, porque o amor é um sentimento benigno. Mas o divorcio tornou-se moda, nas gentes da nova era   tão na moda ,que os mais velhos  querem imitar cada vez mais, sem se importarem com os filhos que ficam emaranhados no meio dos sentimentos destroçados pela traição. 
A minha amiga continuava ao telemóvel a falar do seu amor traído e eu perguntava-me o que sente o traidor? 
É uma pergunta que a mim particularmente me dói na alma, porque dentro do meu peito posso ouvir ainda o grito alucinante do meu coração a dizer que eu não merecia e que repeti também para ao telefone sem saber se o tinha dito isso para mim, ou para a minha amiga. 
Desligamos o telefone, mas a pergunta ficou nos meus ouvidos porque fui traída? Mas se  houvesse amor de verdade, haveria confiança, paciência , compreensão, tolerância  e respeito pelo outro.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. 1 Coríntios 13:4

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