Ver a mão de Deus cuidando das nossas vidas é simplesmente maravilhoso

Aconteceu na sexta-feira passada.
Tinha tudo preparada para sair no sábado às 6 horas em direcção à Praia da Comporta e passar lá o dia, mas apeteceu-me ir até à Praça da Republica ouvir um dos espectáculos de verão e estive ali com mais duas amigas, a Teresinha e a Carlota,esta, deficiente dos membros inferiores, e não poder andar muito, fui com o carro quase junto ao palco e ali ficamos as três a ouvir.
quando acabou e nos vinha-mos embora, gritaram-me a dizer que o carro estava a deitar fumo, que estava a perder óleo e agua.
Juntaram-se algumas pessoas para ver e algumas para me ajudarem.
Na realidade o carro estava a perder muita água.
Desmarcou-se o passeio e foram alterados os planos para sábado que contactado o mecânico me foi buscar o carro e foi feito o arranjo que não foi nada mais que a bomba de agua que teve que ser substituída.

Conclusão d história.
Se não me tivesse tocado a vontade de sair um pouco a noite, eu não teria tido a oportunidade de ver o carro perder água

Teria saído as 6h da manha convencida que estava tudo bem, teria gripado o motor do carro teria passado por todas aflições que causa uma situação dessas.

Mas Deus cuidou para que o percurso fosse alterado livrando-me, por isso eu nessa hora dei graças a Deus e Glorifiquei o seu nome e agradeço porque ainda que existam coisas más, momentos perigosos, situações difíceis e toda a espécie de perigos, eu tenho um DEUS que me cuida e ajuda a passar em vitória no nome precioso de Jesus e do Espírito Santo de DEUS que mora no meu coração.

Amo-te Jesus, com todo o meu ser. Obrigado Jesus por cada gota de sangue que derramaste na cruz, que permite aqueles que crêem chegar tão perto do Pai e ter o privilegio de sentir a sua presença.

Obrigado meu Pai Celestial por tudo o que tens feito na minha vida.

Coitado do D.Mauel.I

Vim para Elvas à mais de 25 anos e lembro-me do largo da misericórdia, um parque de estacionamento onde os espanhóis estacionavam de ouvido, deixando marcas nos nossos veículos.
A fonte estava no mesmo local onde hoje se encontra, mas grande diferença em relação a hoje, pois não cheira a trampa nem mijo e em vez de carros tem um jardim. Lembro-me que essa mudança,incomodou alguns condutores e também moradores.
Ainda me lembro, mas há quem tenha esquecida desse tempo, por conveniência dos interesses actuais.
Tanta coisa para fazer, tanta coisa para actualizar e tornar viável nestes tempos onde as novas tecnologias se tornaram a bandeira deste mundo.
Mas isso da trabalho e uma grande canseira, melhor mesmo é criticar as obras dos que ainda trabalham.
Não é por acaso, que o nosso país está neste estado calamitoso, face a crise mundial.
Portugal é um pais com mais de 800 anos de existência deveria ter um povo adulto, coerente responsável e trabalhador.
Mas maldizer é melhor

So poder ser para rir

Não sei o que senti quando olhei para este placar de propaganda eleitoral, prometendo a reabertura da maternidade, ia entrando em choque e por momentos pensei que não estava a ler bem mas depois senti-me fortemente afrontada e gozada.
Perguntei-me como é possível que haja alguém com a força politica neste momento para reabrir a maternidade?
Qual estratégia possível para que decorridos 3 anos torne possível tal proeza?
E perguntei-me também, onde estavam, quando a maternidade fechou as portas? Onde estavam quando os trabalhadores foram impedido de trabalhar durante 7 meses mas a cumprir horário por detrás das postas encerradas?
Porque não agiu nessa altura? Porque não usou essa estratégia para defender património da sua terra?
Vale tudo para conquistar a cadeira do poder.
Ainda que mudem os ventos, as politicam e os governos ,o caso Maternidade de Elvas é irreversível, assim como muitos outros casos por esse pais fora.
Penso que se deveria ter algum respeito pelas pessoas que estiveram envolvidas nesse encerramento, e que deixou marcas, mas que foi bastante oportuno para que alguma gente saísse do anonimato.
Essas palavras escarrapachadas no placar de publicidade junto do Hospital são um insulto a qualquer nível de inteligência independentemente da sua cor politica ou não.

Um dia na Cidade de Liaboa

O café estava escuro, no seu interior, procurei um lugar cómodo para me sentar e comer a pequena refeição da manhã. Junto à janela havia uma mesa vazia, um lugar agradável, de onde se podia ver a rua e observar os transeuntes enquanto comia,e sentei-me.
Abri o jornal que me ofereceram à saída duma passagem subterrânea que atravessam as ruas de Lisboa e comecei a virar as paginas, passando por alto algumas notícias, mas aquela prendeu-me,não pela importância do assunto, mas porque exibia a foto de José Sócrates.
Olhei durante algum tempo essa expressão estudada, no rosto aparentemente simpático e sedutor, e deixei os pensamentos vaguearem através desse perfil desenhado no tempo onde a mentira e a verdade mudam de rumo conforme sopra o vento e lhe é mais conveniente. Da mesa do lado ouvi queixumes e lamentos de gente trabalhou a vida inteira, gente que sonhou desfrutar no final da sua história.
Não sei descrever o que senti, mas acho que foi a raiva que me fez contrair os músculos do rosto enquanto a conversa na mesa do lado crescia com insultos (mentiroso, gatuno, corrupto e ladrão) com estes adjectivos a conversa, estendia-se a outras mesas e aumentava de tom. Levantei os olhos e senti-me incomodada pelos olhares fixados na foto do jornal que eu segurava nas mãos.
Levantei-me, saí do café,com uma vontade louca de gritar aquela gente que eu pensava da mesma maneira e que o socialista em que eu acredito, não se identifica com socialismo do Sr. Sócrates.
Respirei fundo e fui caminhando, parando diante de algumas montras, cheias de etiquetas coloridas, de todos os tamanhos a informar descontos e outras com liquidação total dos artigos, e mais uma vez ao meu lado duas mulheres falavam uma com a outra sobre as dificuldades que sentem desde que o povo colocou o governo nas mãos duma pessoa que se esqueceu de ser humano ainda no tempo em que ainda era menino.
Fazerem-nos sentir a mais, que já não pertencemos a lado nenhum, que nos tornamos inadequados, inconvenientes, descartáveis nesta sociedade tão conveniente aos meandros da corrupção, da mentira e lucro fácil e rápido.
Senti pena do homem da foto do jornal que ficara em cima da mesa do café, desse homem que se assume o melhor, o maior, o dono absoluto da verdade, que não falha e para quem as queixas as dificuldades e a fome do povo é mera provocação.
Nesse momento quase fui atropelada por um bando de pombos que num voo rasante poisaram junto duma mulher sentada no banco do jardim, que espalhava migalhas e restos de comida, fazendo-me sorrir diante daquele quadro tão lindo.