É NATAL

E eu da minha janela, cusco uma outra janela do outro lado da minha rua , vejo um árvore de natal com luzes de muitas corres a apagarem e a acenderem e também pequenos vultos movendo-se de um lado para o outro com gritos e gargalhadas que posso ouvir da minha janela.
O bairro está em festa, nas ruas não há lugar, para mais carros, é hora de jantar e as famílias reúnem-se para festejar mais um aniversário do nascimento de Jesus.
Sai de um aparelho de som, musica que se ouve em todo o bairro e se espalha com outros barulhos, afastei-me da janela quando parou mais um carro, mais uma família que ia ficar completa na casa do lado da minha.
Tanta alegria naquelas duas crianças quando a porta se abriu e que continuei a ouvir depois que a porta se fechou atrás delas.
Que bom seria se os homens fizessem o natal todos os dias, pois “natal é quando o homem quiser”.

As coisas que ainda se dizem.

Não fui eu que escrevi mas achei interessante publicar e partilhar aqui no meu blog.

"Maternidades privadas sem unidades de cuidados intensivos neonatais
Texto: PAIS & Filhos
20 Outubro 2008
Nenhuma maternidade privada tem uma unidade de cuidados intensivos neonatais, revelou Luís Graça, presidente do Colégio de Especialidade Ginecologia/obstetrícia da ordem dos Médicos, à agência Lusa.

O médico garante que a valência apenas existe em alguns hospitais públicos. Assim, os bebés que nascem nas maternidades privadas e que precisam de cuidados intensivos neonatais têm de ser sempre transferidos para uma unidade do Sistema Nacional de Saúde.

Luís Graça não critica as transferências, que também acontecem entre instituições públicas, mas critica a «publicidade enganosa» que algumas unidades privadas fazem, dando a entender que dispõem de todo o tipo de resposta na área de ginecologia e obstetrícia. «As maternidades privadas deviam esclarecer devidamente os clientes de que certos casos poderão não ter resposta nestas instituições», acrescentou.

Mas, ainda segundo o especialista, existem outro tipo de transferências das maternidades privadas para as públicas: «Os casos mais complicados precisam de mais dias de internamento, mas quando o limite do seguro é ultrapassado, o hospital privado encaminha o doente para o público que tem de aceitar a parturiente e a criança, pois estes também têm direito ao SNS».

A nova legislação das maternidades privadas espera o parecer da ministra da Saúde, Ana Jorge. Luís Graça trabalhou na proposta de regulamentação e defende que estas situações devem ser evitadas. Uma das propostas é que as unidades privadas recusem partos com menos de 32 semanas, uma vez que têm mais probabilidades de precisarem de cuidados intensivos neonatais. Para as instituições sem serviço de urgência, como o Hospital da Cruz Vermelha, é proposto que só se realizem partos a partir das 34 semanas de gestação.

Dados da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), citados pela Lusa, indicam que existem 25 maternidades privadas em Portugal. Dos 100 mil nascimentos anuais, cerca de 20 mil ocorrem nestas instituições."

É NATAL

A TODOS OS QUE ME VISITAM DESEJO UM NATAL CHEIO DE PAZ FELICIDADE SAÚDE A MUITO AMOR PARA QUE A VIDA DE CADA UM SEJAM UM BOM CONTRIBUTO PARA TORNAR O MUNDO MELHOR.

ROUBO

Através da minha janela olho as janelas da minha rua e parece que o bairro está deserto.
Não se vem persianas levantadas para deixar o sol entrar, não se vêm as cortinas esvoaçando, nem mais o ruído de rádios a tocar .

Hoje as casas ficam fechadas , com grades e cadeados e mesmo assim ainda as conseguem roubar.


Um dia é aquele ou a outra e os moradores adormecem aterrorizados a pensar qual será desta vez que vão atacar.

A policia, não se vê em lado nenhum naquele bairro onde todos os dias há assaltos ….todos os dias….

E os moradores assustados, vão fechando as janelas onde o vento já não faz as cortinas esvoaçar.

DIA UM DE DEZEMBRO


As gotas de água que escorre nas vidraças congelam no parapeito da minha janela.
Não se ouvem passos nem motores de carros, la fora, porque o dia esfria e esconde-se no meio da noite arrepiado de frio.
No ar o cheiro a lenha sai das chaminés,dalguns telhados e noutros os ares condicionados, trabalham no máximo e bufam exaustos por não descansarem neste dia.
A Kika,a gata, dorme tranquila no sofá que ocupa e reclama como seu desde o primeiro dia, o Beke, depois de muitas voltas sobre si mesmo, volta a enrolar-se na sua almofada, depois de mais uma saída rápida à rua para satisfazer mais uma das sua necessidades,rosna, sonha e suspira de alegria porque hoje não tem que guardar a casa.
Abre os olhos em direcção a sua Kika e volta a suspirar porque a sua amiga dorme e hoje até nem precisa preocupar-se, porque com tanto frio ela não sobe aquelas escadas de incêndio, para se empoleirar nos telhados, onde corre atrás dos pombos e pássaros,ele suspira mais uma vez porque pode adormecer descansado.
Passamos o dia em casa todos juntos, em família, com ares condicionados e outros aquecimentos ligados, para nos sentirmos quentes a aconchegados enquanto o ar condicionado bufa entre paragens e arranques, a descongelar-se do frio e, continuar a aquecer este lar onde uma família de amigos vivem num lar de amor repartido entre, eu ,cão, gato e uma amiga..............................